PERDIDA
Vagando solitária na estrada Perdida em seus devaneios Alheia a tudo e a todos. Outrora jovem, cheia de sonhos Hoje, perdida. Caminhante sem rumo. Seus sonhos? Destruídos pela maldade do mundo. Roubaram-lhe a alegria, Tiraram-lhe os filhos, Mataram sua esperança. Nessa andança sem destino Um gatinho também solitário E tão esquecido quanto ela… É seu único companheiro. Ela o acaricia e mima Como se fosse seu bebê. E sua jornada prossegue Num mundinho todo seu. Acreditando ser o bichinho Um dos filhos que perdeu. E apesar da cena ser triste, Essa inspiração ela me deu. E tentei colocar em versos, Todos os dramas que sofreu. Ione Rubra Rosa – 17-07-2017 Imagens de arquivo pessoal Ione Barbieri (Rubra Rosa)
Enviado por Ione Barbieri (Rubra Rosa) em 19/07/2017
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